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Foto do escritorCidinha Amaral

Afinal, o que muda na mediação pedagógica do professor no Ensino Virtual?

Atualizado: 26 de out. de 2020





Entendemos que há diferenças entre as duas propostas: ENSINO a distância e EDUCAÇÃO a distância. Para que existem os cursos desde a Educação Básica até a Universidade: para que os alunos construam sua formação inicial, e depois sua formação profissional, por um processo de aprendizagem que tenha a colaboração e mediação de seus professores, colegas e comunidade? Ou para difundir um processo de ensino exclusivamente direcionado para a transmissão de informações? Este é o modelo instrucionista (Masetto, 2018), que realiza um ensino a distância que privilegia materiais informativos e a realização de atividades pelos alunos, as quais são conferidas por um tutor. Este é um modelo ultrapassado, tradicional, que não traz consigo ares de inovação, cumprindo apenas o papel de um ensino tradicional a longa distância. Em nosso modo de ver, este é Ensino a Distância. O que defendemos é EAD, em que o E significa Educação a Distância. Assim, neste modelo, o conceito de aprender está ligado a um sujeito – o aprendiz, o aluno –, que, pelas atividades realizadas de forma individual, com os colegas e o com o professor, busca e adquire informações, mas vai além, pois as compreende ao descobrir seu significado, transformando-as em conhecimento e desenvolvendo sua criticidade, pesquisa, troca de informações com os colegas, diálogo sobre atitudes éticas e políticas, transformação de comportamentos e integração de conceitos teóricos com a realidade concreta.


Mudança de atitude do professor


A inovação da ação do professor na educação a distância vincula-se profundamente à mudança de atitude do docente com foco numa mediação pedagógica em relação às tecnologias digitais de informação e comunicação. Muitas vezes, acredita-se que os estudantes têm uma grande familiaridade com a tecnologia, dispensando-se, portanto, qualquer atuação pedagógica do professor. Isto não é fato. O aluno virtual precisa ver o professor como um orientador, estimulador, problematizador, que cria a estrutura e o ambiente para o curso, dando-lhe dinamicidade e permitindo que os alunos criem em conjunto o conhecimento e os sentidos dentro dessa estrutura.





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